Troca de Curativos em Pacientes com Diabetes: Qual o Melhor Protocolo?
- urgo75
- 18 de ago.
- 2 min de leitura

A gestão adequada de curativos em pacientes com diabetes, especialmente aqueles com lesões nos pés, é fundamental para promover a cicatrização, prevenir infecções e evitar amputações dos membros inferiores.
As diretrizes internacionais, como as do International Working Group on the Diabetic Foot (IWGDF) e do D-Foot, oferecem orientações baseadas em evidências para garantir uma abordagem segura e eficaz à equipe de saúde responsável pelo procedimento.
Então, passe para o lado junto ao #DesPÉrta para conferir os principais passos e recomendações para a troca de curativos.
O conhecimento é a base da preservação da saúde e integridade dos membros inferiores do corpo.
TROCA = SAÚDE!
Realizar a troca de curativos é uma das funções da equipe de enfermagem que garante o bem-estar e saúde dos membros inferiores em pacientes com diabetes.
Mas você sabe o que as principais diretrizes internacionais indicam como protocolo ideal para esse procedimento?
Acompanhe com o #DESPÉRTA a seguir:
AVALIAÇÃO DA LESÃO ANTES DA TROCA
Realize uma inspeção detalhada da ferida, verificando tamanho, profundidade, presença de exsudato, sinais de infecção e estado da pele ao redor. Documente as alterações para monitoramento.
Fonte: International Working Group on the Diabetic Foot (IWGDF) Guidelines, 2019.
LIMPEZA DA FERIDA E ÁREA AO REDOR
Lave as mãos e utilize solução salina ou outro produto recomendado para limpar suavemente a ferida, removendo exsudato e detritos sem traumatizar o tecido. Evite o uso de soluções cáusticas ou álcool na ferida.
Fonte: D-Foot 2020.
CONTROLE DO EXSUDATO
Escolha um curativo que controle o excesso de exsudato, mantendo um ambiente úmido favorável à cicatrização.
O curativo UrgoStart auxiliam na gestão do exsudato e na promoção da cicatrização.
O UrgoStart é reconhecido por instituições como o NICE e o IWGDF, além da D-Foot, por sua eficácia em reduzir o tempo de tratamento e ser custo-efetivo no cuidado de feridas crônicas como as úlceras diabéticas e venosas.
APLICAÇÂO DO CURATIVO
Aplique o curativo d forma cuidadosa, garantindo contato adequado com a ferida, sem traumatizar o tecido novo.
O UrgoStart proporciona troca atraumática, ou seja, sem dor para o paciente na aplicação e remoção. Além disso, é indicado para feridas com exsudato moderado a alto, promovendo cicatrização rápida pois regula o excesso das MMPs promovendo o crescimento tecidual.
MANUTENÇÃO DA HIGIENE DURANTE O PERÍODO DE CURA
Durante o período de cicatrização, realize trocas regulares conforme a quantidade de exsudato e a condição da ferida, geralmente a cada 2 a 3 dias ou conforme orientação clínica.
Fonte: IWGDF, 2019.
MONITORAMENTO DA EVOLUÇÃO DA FERIDA
Avalie sinais de melhora ou piora, como redução do tamanho, ausência de sinais de infecção ou sinais de complicação. Ajuste o protocolo conforme necessário.
* Fonte:* D-Foot, 2020.
EDUCAÇÃO DO PACIENTE E CUIDADORES
Instrua o paciente e seus cuidadores sobre higiene, sinais de infecção, cuidados com o calçado e a importância de manter o controle glicêmico para facilitar a cicatrização.
Fonte: IWGDF, 2019.
REGISTRO E DOCUMENTAÇÃO
Registre todas as etapas do procedimento, incluindo avaliação, tipo de curativo utilizado, data da troca, evolução da ferida e intervenções realizadas.
*Isso garante continuidade do cuidado e avaliação de resultados.
Fonte: D-Foot, 2020.
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