Proteja Seus Pacientes da Doença Arterial Periférica: Cuidados Essenciais para Quem Tem Diabetes!
- urgo75
- há 5 dias
- 2 min de leitura

Infelizmente, o diabetes aumenta significativamente o risco de alterações vasculares nos membros inferiores. Com a circulação comprometida, pequenas lesões podem evoluir rapidamente para úlceras crônicas e, nos casos mais graves, levar à amputação. Muitas vezes, esse processo tem início com a Doença Arterial Periférica (DAP) — uma condição silenciosa que precisa ser identificada e tratada precocemente.
A enfermagem está na linha de frente desse cuidado: avaliar, intervir cedo, orientar e coordenar o atendimento são ações essenciais para evitar complicações graves. Por isso, junte-se à campanha #DesPÉrta e transforme conhecimento em prevenção e conscientização para proteger pés e salvar vidas!
Continue a leitura e descubra as principais ações que fazem a diferença!
O QUE É DAP?
A DOENÇA ARTERIAL PERIFÉRICA (DAP) é uma condição causada pelo estreitamento ou obstrução das artérias que levam sangue para os membros, especialmente pernas e pés. No diabetes, O RISCO É MAIOR DEVIDO AOS DANOS NOS VASOS SANGUÍNEOS E NERVOS.
O QUE ELA FAZ?
A DAP compromete a circulação, favorecendo:
* ISQUEMIA;
* FERIDAS DE DIFÍCIL CICATRIZAÇÃO;
* E ATÉ AMPUTAÇÕES.
O enfermeiro tem papel estratégico na detecção precoce, prevenção e encaminhamento oportuno desses casos.
VEJAMOS A SEGUIR MANEIRAS DE COLOCAR ISSO EM PRÁTICA!
AVALIAÇÃO VASCULAR
•AFERIR pulsação e COMPARAR lados.
•VERIFICAR temperatura, coloração da pele e presença de dor ao caminhar.
•AVALIAR alterações de sensibilidade nos pés.
RECONHECIMENTO PRECOCE DA ISQUEMIA
•FICAR ATENTO à dor ao caminhar ou em repouso, pele fria e pálida, unhas frágeis, cicatrização lenta, feridas sem granulação.
•COMUNICAR RAPIDAMENTE À EQUIPE MÉDICA/VASCULAR para reduzir tempo até o tratamento.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM NAS FERIDAS COM ENFOQUE VASCULAR
•LIMPAR e REALIZAR curativo adequado.
•AVALIAR fatores que dificultam a cicatrização, como infecção e pressão excessiva.
•ORIENTAR descompressão, COLABORAR no controle glicêmico e ENCAMINHAR para avaliação vascular quando necessário.
EDUCAÇÃO DO PACIENTE
•ENSINAR INSPEÇÃO DIÁRIA DOS PÉS, higiene adequada, hidratação da pele e uso de calçados protetores.
•REFORÇAR A IMPORTÂNCIA do controle glicêmico e abandono do tabagismo.
•CAPACITAR PACIENTE E FAMÍLIA para reconhecer sinais de alerta, prevenindo, assim, internações.
COORDENAÇÃO MULTIDISCIPLINAR E ENCAMINHAMENTOS OPORTUNOS
•ENCAMINHAR para especialistas como angiologista/vascular, endocrinologista, podólogo e fisioterapeuta.
•SOLICITAR EXAMES complementares quando necessário.
•PARTICIPAR ATIVAMENTE das decisões terapêuticas.
*MONITORIZAÇÃO CONTÍNUA E PREVENÇÃO COMO ROTINA CLÍNICA
•IMPLANTAR programas de rastreamento vascular e registros padronizados.
•MONITORAR resultados e AJUSTAR condutas.
•INCORPORAR protocolos de prevenção para reduzir complicações graves.
NÃO ESPERE SINAIS AVANÇADOS – A PREVENÇÃO É URGENTE!
Envolva sua equipe, implemente triagem vascular e eduque seus pacientes. E não se esqueça de sempre contar com a campanha #DesPÉrta para conteúdos exclusivos sobre saúde e manutenção da longevidade dos pés!







