Gerenciar e Prevenir Infecção Faz Parte do Protocolo de Cuidados com a Úlcera no Pé Relacionada ao Diabetes

Hoje vamos falar sobre a importância de gerenciar e prevenir a infecção da úlcera no pé relacionada ao diabetes. Este cuidado é essencial para evitar complicações graves e promover uma cicatrização rápida e segura, e é papel da enfermagem auxiliar os pacientes quanto ao melhor e mais adequado tratamento.

Continue a leitura e descubra com o #DesPÉrta as estratégias, recomendações e os curativos mais indicados para estes casos, que vão transformar seu atendimento! Juntos, podemos fazer a diferença na saúde dos seus pacientes!

CLASSIFICAÇÃO DA ÚLCERA NOS PÉS DA PESSOA COM DIABETES (UPD)

É de extrema importância classificar o tipo de UPD, se é Neuropática, Neuroisquêmica ou Isquêmica, para que o manejo seja adequado, pois o tratamento nem sempre é igual, dependendo se há presença de isquemia, o manejo é diferente.

Sendo importante a revascularização do paciente.

AVALIAÇÃO MINUCIOSA DA FERIDA

Realizar inspeções diárias, seguindo as diretrizes da SBD (Sociedade Brasileira de Diabetes), identificando sinais de infecção, como vermelhidão, edema e secreção, *é crucial para a boa evolução do caso.

O QUE UTILIZAR?

Curativos como:

UrgoStart: que proporciona cicatrização acelerada da lesão e o UrgoClean Ag que desbrida e mantém o leito da lesão limpo.

Além de eliminarem sinais ou riscos de infecção e biofilme, são os principais aliados para esse tipo de lesão.

Além disso, algumas estratégias específicas – fornecidas por diretrizes de saúde – também otimizam o processo de cicatrização e garantem um tratamento eficaz.

VAMOS A ELAS.

LIMPEZA TERAPÊUTICA

A limpeza terapêutica vigorosa é essencial para desalojar tecido desvitalizado solto, microrganismos ou detritos do leito da ferida.

Lembre-se: a limpeza vigorosa de feridas é uma forma de desbridamento mecânico.

DESBRIDAMENTO CONTÍNUO

Consensos internacionais de desbridamento e limpeza de feridas recomendam utilizar curativos que favoreçam o desbridamento contínuo e mantenham o leito limpo, proporcionando o crescimento tecidual e cicatrização da lesão.

Nestes casos o UrgoClean Ag é uma ótima solução!

MANEJO DO EXSUDATO

Exsudato excessivo prolonga inflamação e corrói a pele com enzimas que degradam a matriz extracelular (MEC), causando déficit na cicatrização.

Manter curativos adequados, trocas frequentes e monitoramento assíduo evita infecção/odor e melhora a cicatrização.

Para isso, é importante:

• Gerenciar infecção e biofilme.

• Remover tecido desvitalizado.

• Tratar fatores sistêmicos.

• Aumentar a troca de curativo e proteger borda (absorção não difusa).

MANUTENÇÃO DAS BORDAS SAUDÁVEIS

Avalie continuamente, desbride as bordas, remova calosidades ou hiperqueratose e o tecido desvitalizado para eliminar ou minimizar qualquer colonização de biofilme nas bordas da ferida.

Com isso, o tecido saudável é exposto, possibilitando um avanço na cicatrização.

MONITORAMENTO DO TRATAMENTO

É essencial avaliar sinais de melhora ou agravamento, ajustando o cuidado. Além disso mantenha o controle glicêmico do paciente adequado e controle as comorbidades que o paciente já apresenta.

EDUCAÇÃO DO PACIENTE E ADESÃO AO TRATAMENTO

Aos enfermeiros, o Ministério da Saúde recomenda orientar os pacientes sobre higiene, cuidados diários e sinais de infecção, promovendo autonomia, prevenção e adesão ao tratamento!

Una-se ao #DesPérta por essa causa!