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Características da Dor Neuropática que o Profissional de Saúde Precisa Saber Identificar

  • urgo75
  • 8 de set.
  • 2 min de leitura
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A Neuropatia do Pé da Pessoa com Diabetes é uma complicação comum e desafiadora na prática clínica, especialmente para a equipe de enfermagem.


Uma das principais dificuldades é reconhecer as características específicas da dor neuropática, que muitas vezes é subdiagnosticada ou mal manejada. Conhecer suas particularidades é fundamental para oferecer um cuidado adequado, aliviar o sofrimento do paciente e prevenir complicações adicionais.


Veja a seguir as principais características que o profissional de saúde deve identificar ao avaliar pacientes que sofrem com essa dor!


O QUE É DOR NEUROPÁTICA?

A dor da Neuropatia Diabética é uma condição dolorosa causada por danos nos nervos periféricos, resultado do diabetes. Essa dor geralmente se manifesta nos pés e pernas, podendo também afetar outras áreas do corpo.


Vamos Juntos ao #DesPÉrta Entender suas Características.


DOR EM QUEIMAÇÃO OU FORMIGAMENTO

A dor neuropática frequentemente se manifesta como uma sensação de queimação intensa, semelhante a uma ardência, especialmente nas regiões distais do pé.

Os pacientes descrevem uma sensação de calor ou queimação constante, que pode piorar à noite ou em repouso, dificultando o sono e o bem-estar geral.


HIPERSENSIBILIDADE AO TOQUE (ALODINIA)

Um aspecto característico é a sensibilidade aumentada a estímulos normalmente não dolorosos, como o toque de roupas ou cobertores. Essa hipersensibilidade, conhecida como alodinia, faz com que tarefas simples, como calçar ou lavar os pés, se tornem extremamente desconfortáveis para o paciente.


HIPERESTESIA E PARESTESIA

A hiperestesia refere-se a uma resposta exagerada a estímulos sensoriais, enquanto a parestesia é uma sensação anormal, como formigamento, pontadas ou dormência.

Essas sensações podem variar em intensidade e frequência, contribuindo para o desconforto contínuo.


DOR LANCINANTE OU EM PONTADAS

Alguns pacientes descrevem episódios de dor aguda, lancinante ou em pontadas, que podem ocorrer de forma intermitente. Essas crises podem ser desencadeadas por estímulos leves ou até espontaneamente, dificultando o controle do quadro clínico.


ALTERAÇÕES NA SENSIBILIDADE TÉRMICA

A perda ou aumento da sensibilidade ao frio ou calor também é comum.

Pacientes podem sentir-se excessivamente sensíveis às temperaturas, ao contrário, não perceberem temperaturas extremas, o que aumenta o risco de queimaduras ou feridas.


DIFICULDADE NA LOCALIZAÇÃO E NA DESCRIÇÃO DA DOR

A dor neuropática muitas vezes se apresenta de forma difusa ou mal localizada, dificultando a identificação precisa da área afetada. Os pacientes podem relatar uma sensação de “queimação geral” ou “formigamento difuso”, o que exige atenção na avaliação clínica.


PERSISTÊNCIA E RESISTÊNCIA AO TRATAMENTO CONVENCIONAL

A dor da Neuropatia do Pé da Pessoa com Diabetes tende a ser persistente, muitas vezes resistentes aos analgésicos tradicionais. Isso demanda uma abordagem multidisciplinar e o uso de medicamentos específicos, além de estratégias não farmacológicas, para melhorar a qualidade de vida do paciente.


SABER A RESPEITO É IMPORTANTE!

Reconhecer essas características é essencial para que a equipe de enfermagem possa atuar de forma proativa, promovendo intervenções adequadas, orientando o paciente e colaborando para a prevenção de complicações mais graves, como úlceras e infecções.

A compreensão aprofundada da dor neuropática contribui para um cuidado mais humanizado e eficaz na gestão da Neuropatia do Pé da Pessoa com Diabetes!


Informe-se junto ao #DesPÉrta no site: www.despertaparaopediabetico.com.br

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